Em reunião, nessa quinta (18/08), com representantes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da empresa Foncepi, que beneficia cera de carnaúba, a prefeita de Piripiri, Jôve Oliveira Monteiro, propôs a criação de um Comitê Gestor de apoio a famílias que lidam com carnaúba e outras culturas no município. O encontro foi realizado no Palácio do Povo de Perypery, no Centro Administrativo, zona Leste da cidade.
Na oportunidade, foi discutida a participação da Prefeitura de Piripiri no Comitê Gestor, por meio de várias secretarias como a Secretaria do Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (SETAS), Secretaria de Administração (SEAD) e Secretaria de Educação (SEDUC). ![](data:image/gif;base64,R0lGODdhAQABAPAAAMPDwwAAACwAAAAAAQABAAACAkQBADs=)
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“Eu entendo como muito importante essa articulação com a OIT porque nunca tivemos algo desse tipo em nosso município. Então, nós seremos protagonistas e vamos fechar parcerias com essas instituições que visam melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores no campo”, destaca a prefeita Jôve Oliveira Monteiro.
Também devem compor o Comitê Gestor, a OIT, que é uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU), a Foncepi, além do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Piripiri (STTR), SENAR, SENAC e outros parceiros locais. ![](data:image/gif;base64,R0lGODdhAQABAPAAAMPDwwAAACwAAAAAAQABAAACAkQBADs=)
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“Vamos criar esse comitê local para que essas ações sejam discutidas no âmbito multidisciplinar porque encontramos uma situação de trabalho análogo à condição de trabalho escravo e não se resolve isso sozinho”, explica o Oficial de Projetos da OIT, Erik Ferraz, que acompanha um projeto da OIT em Piripiri, desde 2020, em parceria com o Ministério Publico do Trabalho (MPT), Fetag, STTR e Foncepi. ![](data:image/gif;base64,R0lGODdhAQABAPAAAMPDwwAAACwAAAAAAQABAAACAkQBADs=)
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A ideia é que o Comitê Gestor agilize ações entre as instituições no sentido de capacitar e organizar as famílias que lidam com a carnaúba. “O foco é trazer alternativas de geração de renda para esses trabalhadores porque a carnaúba sozinha não confere renda para eles durante todo o ano”, explica Erik Ferraz.