O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, acompanhou no estádio Alfonso López a final da Copa América, vencida pelo Brasil diante da Colômbia por 1 a 0 na noite de sábado. O dirigente elogiou a conquista mesmo diante de um jogo que se mostrou difícil, segundo ele, e fez questão de ressaltar o processo de renovação da seleção feminina, que ocorre desde o final dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ainda reafirmou que o trabalho da comissão técnica atual está no caminho certo.
– O jogo foi um jogo super difícil, jogo tenso e que ficou sempre em aberto. Mas as atletas brasileiras estavam muito conscientes do trabalho e dificuldade que iriam encontrar da torcida e seleção colombiana. Mas o entrosamento delas e também e autoestima e a confiança delas foram importante para que o Brasil saísse vencedor. A gente parabenizou tanto ela como a comissão técnica e todo o pessoal de apoio porque realmente foram muito bravos – disse o presidente.
– Importante e tem que levar em consideração que a Seleção hoje que venceu está em renovação. Várias atletas, acredito que de todo o elenco tem 18 atletas que não tinham jogado ainda a Copa América. Isso tem que ser levado em consideração para saber que está no caminho certo afirmou.
Ainda em entrevista exclusiva ao ge, no gramado da partida depois da entrega do troféu, Ednaldo Rodrigues salientou que o objetivo para 2023 é aumentar o investimento e também fazer um trabalho em conjunto com as federações estaduais para aumento na formação de atletas e também a maior participação de mulheres na cadeia produtiva do futebol feminino desde técnicas a supervisoras.
– A gente já vinha fazendo bastante investimento no futebol feminino e a nossa meta em 2023 é exatamente aumentar mais ainda o futebol feminino. Há locais ainda inexplorados no futebol feminino e nós vamos ter que em um trabalho conjunto com as federações estaduais exatamente promover competições que tenham base, 15, 17, 19 para uma renovação. Esse é o nosso trabalho. E cada vez mais não só investido para a formação de atletas, mas para formação também de treinadoras, supervisoras e toda cadeia produtiva do futebol feminino para que possa realmente dar uma alavancada – finalizou o presidente.