Em uma semana, dois pré-candidatos desistiram de concorrer à Presidência da República. Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado, e o também senador Alessandro Vieira — que anunciou no sábado (12) a desfiliação ao Cidadania — apresentaram suas razões.
Rodrigo Pacheco fala em agir como “magistrado”
Pacheco justificou a renúncia à pré-candidatura para se dedicar a sua atuação no comando do Senado.
“Tenho que me dedicar a conduzir o Senado para a tão desejada recuperação e reconstrução desse país”, disse Pacheco em anúncio do plenário da Casa que lidera na quarta-feira (9).
“O cargo a mim confiado está acima de qualquer ambição eleitoral, meus compromissos são urgentes, inadiáveis e não compatíveis com vaidades”, continuou.
“Por isso, afirmo que é impossível conciliar essa difícil missão com uma campanha presidencial. O presidente do Senado precisa agir como um magistrado, conduzindo os trabalhos com serenidade, equilíbrio e isenção”, complementou.
Kassab defende Eduardo Leite candidato pelo PSD
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, tem afirmado que o partido terá candidato próprio ao Planalto.
A expectativa é de que a sigla de Kassab anuncie o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, como nome à Presidência pelo PSD. Leite é filiado ao PSDB. O governador perdeu, no ano passado, as prévias do PSDB que definiram o candidato tucano à Presidência. O governador de São Paulo, Joao Doria, venceu as prévias.