O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu o limite de gastos para as eleições estaduais deste ano e no Piauí, cada candidato que for concorrer ao Palácio de Karnak poderá gastar R$ 7.115.522,46 (sete milhões e cento e quinze mil e quinhentos e vinte e dois reais e quarenta e seis centavos) somente no 1º turno. Em caso de 2º turno, os concorrentes podem utilizar o total de R$ 3.557.761,23 (três milhões e quinhentos e cinquenta e sete mil e setecentos e sessenta e um reais e vinte e três centavos).
Os limites estaduais foram definidos por meio da Portaria nº 647, que foi publicada no Diário da Justiça do TSE, no último dia 19 de julho. Neste ano, a corrida eleitoral será marcada pelos nomes de: Rafael Fonteles (PT); Sílvio Mendes (União Brasil); Gessy Fonseca (PSC); Diego Melo (PL); Ravenna Castro (PMN); Gustavo Henrique (Patriota); Madalena Nunes (PSOL) e Geraldo Carvalho (PSTU).
As eleições deste 2022 prometem ser uma das mais acirradas dos últimos anos, principalmente pela disputa entre dois grupos políticos, que estão na frente na corrida eleitoral. De um lado está o ex-governador Wellington Dias (PT) e no outro está o ministro-chefe da Casa Civil, o senador licenciado Ciro Nogueira (PP).
Para manter a hegemonia no Governo do Piauí, o Partido dos Trabalhadores lançou e homologou a candidatura do ex-secretário de Fazenda, Rafael Fonteles (PT). Junto com ele está Wellington Dias, que vai concorrer ao Senado, formando a chapa majoritária governista.
Na outra ponta, representando o time capitaneado por Ciro Nogueira, está o ex-prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (União Brasil), que vai concorrer ao comando do Palácio de Karnak pela segunda vez na sua carreira política.
Conheças quem vai concorrer ao Governo do Piauí
Sílvio Mendes (União Brasil) – médico e já experiente na vida pública. Ele foi prefeito de Teresina pela primeira vez em 2004 e permaneceu por dois mandatos consecutivos, mas em 2010, renunciou ao cargo para concorrer ao Governo do Piaui. Na época, ele ficou em segundo lugar na disputa.
Rafael Fonteles (PT) – empresário e professor. Esta será a primeira vez que ele vai concorrer a cargos públicos, mas ficou quase oito anos à frente da Secretaria de Estado da Fazenda do Piauí (Sefaz-PI). Fonteles sempre foi filiado ao PT e no Piauí se apresenta como “menino de Lula”.
Ravenna Castro (PMN) – é advogada e já se candidatou em eleições anteriores. Em 2018, ela concorreu ao cargo de deputada estadual e, em 2020, buscou uma cadeira na Câmara Municipal de Teresina. Todas as disputas foram pelo PMN.
Gessy Fonseca (PSC) – é empresária e já foi testada nas urnas. Nas eleições de 2020, ela concorreu a Prefeitura de Teresina ficando em terceiro lugar. Assumiu a Secretaria de Economia Solidária da Capital (Semest), cargo que se desincompatibilizou há algumas semanas para concorrer ao cargo de governadora do Piauí este ano, pelo PSC.
Coronel Diego Melo (PL) – já tem experiência em eleições. Em 2020, concorreu à Prefeitura de Teresina, à época, pelo Patriota. Agora pelo PL, se apresenta como pré-candidato do presidente Jair Bolsonaro, no Piauí.
Gustavo Henrique Senador (Patriota) – formado em Direito ingressou na política pelos movimentos estudantis, é servidor público tendo exercido funções na gestão pública. É Administrador e especialista em marketing político e comercial. Foi candidato a vereador de Teresina em 2020 e tendo como candidatura mais relevante a de senador nas eleições de 2014 o que lhe deu visibilidade e consequentemente, o tratamento de Gustavo Henrique Senador. Hoje presidente o Patriota Estadual no Piauí.
Madalena Nunes (PSOL) – servidora pública da Justiça Federal e membro do Sindicato dos Trabalhadores da Justiça Federal do Piauí (Sintrajufe). Madalena também atua no Núcleo Piauí da Auditoria Cidadã da Dívida Pública e na Frente Popular de Mulheres Contra o Feminicídio no Piauí.
Geraldo Carvalho (PSTU) – professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI) em Floriano, membro do movimento sindical no Piauí desde o final dos anos 1980, já foi presidente do Sindicato dos Bancários e dirigente do Sindicato Nacional dos Professores de Instituições de Ensino Superior (Andes SN). Foi militante do PT até 1997 e passou para o PSTU, concorreu ao Governo do Piauí em 1998 e 2002, ao Senado em 2006 e 2014 e à Prefeitura de Teresina, em 2008. Sua candidatura mais recente foi em 2014, ao cargo de senador.