Mês de agosto, dois meses para as eleições que decidirão os rumos do país nos próximos quatro anos. A partir de agora, acabam os treinos, começa a partida. Como em um jogo de futebol, o período pré-eleitoral funcionou no Brasil até agora com ataques às urnas eletrônicas e aos seus possíveis resultados, com pré-candidatura, testes sobre o que agrada o público e discursos. Conversa de arquibancada.
Tudo muda em agosto. É dada a largada para as campanhas políticas, os debates, as proposições de ideias. Os então pré-candidatos começam a ver resultados de ações e políticas e passam a enfrentar com maior fervor manifestações pró e contra eles.
O desafio é para todos: candidatos, população, fiscais, Judiciário, Legislativo e Executivo. O juiz apita para todos. As missões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos tribunais regionais começam já, em 3 agosto, com prazos a seguir.
Ao firmar 60 dias antes do pleito, a Justiça Eleitoral conclui nessa data a nomeação das mesárias, dos mesários e do apoio logístico para o primeiro e eventual segundo turnos. Os presidentes dos TREs também nomeiam membros das juntas eleitorais.