O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a seu colega ucraniano nesta quarta-feira (13) que enviará US$ 800 milhões adicionais em armas, munições e outras assistências de segurança.
“Os militares ucranianos usaram as armas que estamos fornecendo com efeitos devastadores. Enquanto a Rússia se prepara para intensificar seu ataque na região de Donbass, os Estados Unidos continuarão a fornecer à Ucrânia as capacidades para se defender”, disse Biden em comunicado.
O pacote incluirá novos tipos de armas e os tipos de equipamentos que os EUA fornecem à Ucrânia há semanas. A nova remessa inclui “sistemas de artilharia, rodadas de artilharia e veículos blindados”, dizia o comunicado de Biden.
“Também aprovei a transferência de helicópteros adicionais”, escreveu ele.
A remessa de US$ 800 milhões eleva para mais de US$ 3 bilhões a quantidade total de assistência militar que os EUA forneceram à Ucrânia.
“O fornecimento constante de armas que os Estados Unidos e seus aliados e parceiros forneceram à Ucrânia tem sido fundamental para sustentar sua luta contra a invasão russa. Ajudou a garantir que Putin falhasse em seus objetivos iniciais de guerra para conquistar e controlar a Ucrânia. Não podemos descansar agora”, escreveu Biden no comunicado.
O presidente dos EUA disse que garantiu a Zelensky que o “povo americano continuará a apoiar o bravo povo ucraniano em sua luta pela liberdade”.
Mais cedo, a União Europeia anunciou o envio de mais 543 milhões de dólares em ajuda militar aos ucranianos. O novo pacote financia a provisão de equipamentos e mantimentos para as Forças Armadas Ucranianas, que incluem “equipamentos de proteção pessoal, kits de primeiros socorros e combustível, além de equipamentos militares desenhados para prover força letal com propósito defensivo”, disse o Conselho Europeu em nota, nesta quarta-feira (13).
O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, encontrou-se no dia 7 de abril com seus colegas da Otan e do G7 e resumiu a pauta como “armas, armas e armas”.
“Fornecer armas à Ucrânia foi a melhor maneira de conter Putin e derrotar o exército russo na Ucrânia para que a guerra não se espalhe ainda mais”, disse a repórteres após o encontro.
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