Com a aproximação das eleições de 2024, em que eleitores de todo o Brasil escolherão prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reforça o uso do aplicativo Pardal, uma ferramenta essencial para combater irregularidades durante o período eleitoral. Disponível gratuitamente para dispositivos Android e iOS, o aplicativo permite que qualquer cidadão denuncie práticas ilegais durante a campanha, como propaganda eleitoral antecipada, compra de votos, uso da máquina pública e abuso de poder, seja ele político ou econômico.
O Pardal, lançado originalmente em 2014, foi aprimorado ao longo dos anos, especialmente para as eleições de 2020 e 2022. Agora, em sua versão mais recente, o aplicativo está preparado para receber as denúncias dos eleitores em tempo real, contribuindo significativamente para a fiscalização e transparência do processo eleitoral.
Em termos de números, o Pardal tem mostrado ser uma ferramenta eficiente. Durante as eleições municipais de 2020, foram registradas 105.543 denúncias, enquanto nas eleições gerais de 2022, o número foi de 38.747. Essa diferença é atribuída, segundo o TSE, ao contexto da pandemia e à natureza das eleições municipais, que abrangem um maior número de candidatos e localidades.
Como funciona
Os eleitores podem encaminhar suas denúncias por meio de fotos, áudios ou vídeos, que servem como comprovação das irregularidades observadas. Caso prefiram, os registros podem ser feitos de forma anônima, garantindo que a identidade do denunciante seja mantida em sigilo. Todo o processo é tratado com confidencialidade pelo sistema, assegurando a segurança e o anonimato dos cidadãos que decidem contribuir com a fiscalização das eleições.
Além das denúncias, o aplicativo também oferece orientações sobre o que é permitido durante a campanha, como o uso de alto-falantes, camisetas, carros de som, trios elétricos, adesivos em automóveis, distribuição de material gráfico e realização de comícios. Essas informações são essenciais para que os eleitores compreendam os limites da propaganda eleitoral e ajudem a manter o processo dentro das normas estabelecidas.
Com informações da Agência Brasil