No Piauí, em 2023, a taxa de escolarização (frequência à creche) entre as crianças de 0 a 3 anos foi de 36,9%, inferior à média brasileira de 38,7%. Comparando-se com o indicador do ano de 2016 para o Piauí, que foi de 22%, percebe-se um crescimento da taxa de escolarização da ordem de 76%. Apesar desse crescimento, ainda não foi atingida a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) que preconiza que até 2024 o atendimento deveria ser, no mínimo, de 50% das crianças.
O principal motivo alegado para as crianças não estarem frequentando creche na região Nordeste, foi por opção dos pais ou responsáveis (55,6%). Na sequência, o segundo motivo mais alegado foi a inexistência de creche, falta de vaga ou a criança não foi aceita por conta da idade (38,9%). Outros motivos representaram 5,5% das alegações de não frequência à creche. São informações obtidas pelo módulo de educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE.
Entre as crianças de 4 a 5 anos de idade, a taxa de escolarização (frequência à escola) no Piauí foi de 98,3% em 2016 e avançou para 98,8% em 2023, um crescimento de 0,5 ponto percentual no período. O indicador de 2023 do Piauí superou o do Brasil, que ficou em 92,9%, ou 5,9 pontos percentuais abaixo em relação ao do Piauí.
Já na faixa de idade de 6 a 14 anos, a taxa de escolarização no Piauí em 2016 foi de 98,9%, tendo evoluído para 99,4%, praticamente quase alcançando-se a universalização das crianças naquela faixa etária. No Brasil, em 2023, aquela faixa etária também atingiu o mesmo patamar de taxa de escolarização observado para o Piauí.
Para os jovens de 15 a 17 anos, a taxa de escolarização no Piauí em 2016 foi de 88,1%, tendo passado para 90,6% em 2023, crescimento de 2,5 pontos percentuais no período. No Brasil, em 2023, a taxa de escolarização para essa faixa etária ficou em 91,9%, pouco acima da registrada para o Piauí, e sem alcançar a universalização de acesso à escola estabelecida como meta pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
Os dados são do módulo de educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e são utilizados para auxiliar no monitoramento do acesso, do atraso e da evasão do sistema de ensino brasileiro. A taxa de escolarização, um dos indicadores utilizados como referência, retrata a proporção de estudantes de determinada faixa etária em relação ao total de pessoas dessa mesma faixa etária.