Um novo estudo publicado nesta quarta (5) na revista científica BMJ, realizado por pesquisadores da Dinamarca e Noruega, confirmaram o aumento de alguns eventos adversos após a aplicação da vacina AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19.
O estudo analisou informações de mais de 280 mil pessoas entre 18 e 65 anos que receberam a primeira dose do imunizante. O objetivo era comparar os efeitos ocorridos nos países com as taxas da população em geral.
Os pesquisadores observaram um excesso de 11 eventos de tromboembolismo venoso por 100 mil vacinações, estimado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês). Foi registrado 59 efeitos adversos desse tipo.
O tromboembolismo venoso foi mais comum em mulheres do que em homens e também em pessoas com idade entre 18 e 44 anos do que entre 45 e 65 anos.
O mais notável foi a trombose venosa cerebral, apresentada em sete vacinados, cerca de 20 vezes mais comum após a aplicação da vacina do que o esperado, segundo o estudo.
Mesmo assim, a vacina anticovid criada pela AstraZeneca/Oxford ainda apresenta mais benefícios do que riscos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo que os eventos adversos são raros.