Os quadros do Partido dos Trabalhadores foi reforçado com a filiação de quatro deputados estaduais e um federal na manhã desta terça-feira (15) em um ato realizado no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).
São agora integrantes do PT os deputados Flávio Nogueira Júnior, Firmino Paulo, Oliveira Neto, Janaína Marques e do deputado federal Flávio Nogueira. Com isso a bancada da sigla na Alepi passa de cinco para nove, a maior da Casa, e na Câmara Federal de dois para três.
O governador Wellington Dias (PT) comemorou as filiações e disse que elas são um desfecho da federação, novo modelo estabelecido para a disputa eleitoral deste ano no lugar das coligações. Para ele, a vinda dos parlamentares fortalece não apenas o grupo político que se prepara para a pré-campanha nas eleições estaduais, mas também reforça a força representativa da base no Legislativo.
“Eu acredito que, neste caso, e grato ao Partido dos Trabalhadores e outros partidos que abrem e recebem líderes para que possamos em um mesmo campo político possamos atuar nas eleições de 2022 e o resultado desse esforço será também na bancada na Assembleia Legislativa como na bancada federal, que é um objetivo com uma maior representatividade trabalhar em um ambiente bem mais favorável o projeto de estado que defendemos”, destacou.
Impasse na chapa estadual
Mas, se por uma lado a federação dá força ao grupo político, por outro aumentou o número de nomes interessados em disputar cargos.
No PT, conforme Wellington Dias, o impasse está na chapa de deputados estaduais: tem mais pré-candidatos do que vagas disponíveis.
“Eu acredito que dois mais dois sempre dá mais do que dois. Temos um problema real. Conversei com o deputado Francisco Lima em relação a chapa de federal temos tudo resolvido, uma chapa que garante as condições de abrigar os pretendentes, respeitando cotas de mulheres e etc. Na chapa de estadual, é um bom problema, mais pretendentes do que o número de vagas que ficou limitada a 31”, destacou.
Entendimento cruzado
O presidente estadual do PT, Francisco Limma, afirmou que a solução para a situação instalada recai sob pouco menos de três pré-candidaturas. Segundo ele, a solução será acertar um apoio cruzado entre os petistas para que nenhum tenha que abdicar do projeto.
“Precisamos equacionar algumas pré-candidaturas que vamos precisar equacionar, são poucas duas ou três, buscando um entendimento cruzado, um apoiando o outro para não termos que tirar ninguém e saírem fortalecidas as outras pré-candidaturas”, frisou.
Francisco Limma também relembrou que o estatuto da federação é rígido e que estando nela os membros se comprometem em apoiar a pré-candidatura do ex-presidente Lula (PT) e do secretário Rafael Fonteles (PT).
Fonte: Cidade Verde