O Brasil superou, nesta quinta-feira (1º), a marca de 100 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas.
Os 100 milhões se dividem em 74.539.876 milhões de primeira dose e 25.944.570 de segunda dose. Além disso, entram na conta 636.015 vacinas de dose única.
Proporcionalmente, porém, apenas 16,52% da população com mais de 18 anos (pouco mais de 26 milhões de pessoas) está completamente imunizada (com duas doses ou com vacina de dose única), segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, formado por Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Segundo o consórcio, nesta quinta foram registradas 1.943 mortes por Covid e 63.035 casos da doença. Com isso, país chegou a 520.189 óbitos e a 18.622.199 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
A média móvel de mortes agora se encontra em 1.558 óbitos por dia, décimo segundo dia consecutivo de queda no dado.
Até recentemente, a maior fatia no bolo da vacina era da Coronavac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. Trunfo político do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ela foi a primeira vacina contra a Covid-19 a ser aplicada no país, em janeiro, e sustentou por um bom tempo a campanha.
Em seguida, o imunizante da AstraZeneca/Universidade de Oxford, produzida no Brasil pela Fiocruz, começou a ser aplicada e hoje já responde por fatia maior do que a da Coronavac.
As duas vacinas representam, respectivamente, 34% e 57% das primeiras doses aplicadas no país.